Foi-se o tempo em que algo viral era sinônimo de doença. O poder da internet em espalhar assuntos e situações num piscar de olhos possibilitou a viralização de vídeos, músicas e piadas, com a interação de pessoas do mundo todo.
Na última semana o primeiro viral de 2019 surgiu. A hashtag #10yearchallenge reuniu desde anônimos até famosos num festival de nostalgia, já que o intuito do desafio é comparar duas fotos com 10 anos de diferença, ou seja, uma de 2009 e outra de 2019.
Até teoria da conspiração foi criada.
O marketing viral
Os virais fazem parte do que chamamos de Marketing viral, cujo objetivo é utilizar a ligação entre pessoas para espalhar o conteúdo de maneira orgânica. Sua mãe compartilha um vídeo com as amigas, que compartilham com outras amigas e familiares, que compartilham com outros, e por aí vai.
O surgimento de um viral pode ser espontâneo ou comercial.
No caso espontâneo, a publicação surge de maneira despretensiosa e acaba caindo na boca do povo. Já a comercial é propositalmente produzida para viralizar, sendo “solta” para que chegue até muitas pessoas por meio de compartilhamento.
Apesar de ser uma técnica tentadora para chamar a atenção do público, pode ser muito arriscada. Os custos de um viral comercial podem ser bem altos e não significa que trarão resultados, por isso, escolher uma boa agência de marketing digital é fundamental para que o objetivo seja alcançado.
A teoria da conspiração
Após um tweet da especialista em tecnologia humanista, Kate O’Neill, cogitar a possibilidade de o desafio dos 10 anos ter sido criado para aperfeiçoar máquinas de reconhecimento facial, muitas pessoas manifestaram opiniões diversas sobre o caso.
Pelo desafio funcionar como uma comparação entre fotos com 10 anos de diferença, O’Neill explicou que isso poderia ajudar tecnologias de reconhecimento facial a melhorar a forma de entender o envelhecimento.
Apesar de ser um pouco assustador, esse aprimoramento seria muito importante para ajudar na localização de crianças desaparecidas ou criminosos fugitivos.
Não se preocupe
Apesar de todo o burburinho sobre o reconhecimento facial ser perigoso, especialistas afirmam que não há motivos para “correr para as montanhas”.
O próprio Facebook se posicionou durante a semana para explicar que a publicação surgiu espontaneamente, sem interferência deles, e que, ao realizar algum estudo ou aperfeiçoamento, utilizam foto já postadas pelos usuários, além de deixar claro que todos podem desabilitar a função quando quiserem.
Portanto, não há motivos para se desesperar. Aproveite a brincadeira e faça você também. 😉